Guimagüinhas
Memórias familiares e de minha terra natal
Meu Diário
17/10/2017 07h41
AGUINHAS JÁ TEVE (4) - Teleférico

Ilustração: Vista frontal da estação de saída do teleférico de Lambari, hoje desativado (Fonte: GoogleMaps/2015)


SUMÁRIO

 


Apresentação

Inaugurado na administração municipal de 1993-96, o teleférico de Lambari, com 600 metros de extensão, fazia o trajeto entre a margem direita do Lago Guanabara e o Alto do Cruzeiro, passando sobre a mata existente aos fundos da antiga residência de férias de Gustavo Barroso, chamada de Retiro do Lago, e por outras propriedades à margem da Avenida Pres. Antônio Carlos (subida do Cruzeiro de Lambari).

O empreendimento funcionou durante alguns anos, tendo sido interditado, por problemas de segurança, em 2005. Em 2009, suas instalações foram removidas.

Confira abaixo.

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Retirada do teleférico

A página eletrônica Varginha on-line (aqui) noticiou em 13/09/2009  a retirada do teleférico (aqui):

 

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Fotos e vídeos

Fotos

Estação de entrada do teleférico, na Volta do Lago


Vista do alto do teleférico

Chegada na estação no Alto do Cruzeiro

O teleférico desativado, em 2015 (Fonte: GoogleMaps)

O teleférico desativado, em 2015 (Fonte: GoogleMaps)

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Postais

Vista do teleférico, ao entardecer

A Estação de entrada do teleférico à noite

Reprodução: Postais do Brasil/Moacir Guerino


Cartão virtual

  • Envie um cartão virtual (idasbrasil.com.br) - aqui

Vídeo

  • Video Youtube - postado por Julio Oliveira - aqui

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Índice da Série

  • Tantas coisas já se foram... - aqui
  • Bar do Juca - aqui
  • Colégio Santa Terezinha - aqui

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Referências

  • Museu Américo Werneck
  • Varginha on-line
  • idasbrasil.com.br
  • lambari-mg.blogspot.com.br
  • Youtube
  • GoogleMaps

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Publicado por Guimaguinhas
em 17/10/2017 às 07h41
 
10/10/2017 07h52
Coletânea - ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARY - As Águas Virtuosas de Lambari e a devoção a Nossa Senhora da Saúde

Ilustração: Recorte do baldaquino de mármore, em cuja parte superior posta-se a imagem da padroeira em meio a um mosaico, próprio da arte bizantina. 


SUMÁRIO


Introdução

 

Conforme dissemos (aqui), a Coletânea ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARY tem por objetivo disponibilizar em novos formatos os temas mais relevantes divulgados aqui no site GUIMAGUINHAS, costumeiramente classificados em Séries dispostas ao lado direito desta página eletrônica.

Assim, estamos lançando hoje, no formado e-book, o primeiro volume da série, denominado AS ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI E A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DA SAÚDE.

Mais informações sobre o conteúdo seguem abaixo.

A capa é a seguinte:


  • Imagem de N. S. da Saúde existente na igreja de Lambari. Escultura em madeira policromada, datada provavelmente da segunda metade do século XVIII
  • Altar-mor da Igreja Matriz, com a imagem de N. S. Saúde posta na cúpula
  • Fotos: Igrejinha primitiva (Anos 1853) – Igreja antiga (Anos 1920) e Igreja atual (1955) 

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As Águas Virtuosas de Lambari e a devoção a Nossa Senhora da Saúde

(Vó Cema) abria então a janela, apontava o São Jorge coruscando na lua e falava das lutas dele contra o dragão. Ou me mostrava o céu formigando de estrelas, dizendo não conte estrelas, que dá verruga. Ou me exibia um velho quadro com o Arcanjo Gabriel lancetando o dragão e me contava a história, “que está na Bíblia”, ela dizia.

........................................ 

Sempre que podia e quando as coisas melhoraram, lá ia a vó Cema pra Aparecida do Norte, porque essa santa mais São Benedito eram os de devoção.

........................................

[Minha mãe] me fez frequentar catecismo, confessar, fazer primeira comunhão, levar flores para o Sagrado Coração e ajudar na enfeitação das ruas, por ocasião das procissões de Corpus Christi e, na Semana Santa, acompanhar a Procissão do Encontro e a do Senhor Morto. Na malhação do Judas, não fica perto do foguetório, cuidava de recomendar. No Natal, colhe lodo no jardim e me ajuda a montar o presépio em cima do etager, ela dizia. E, toda tarde, era só tocar a Ave-Maria no alto-falante da igreja de Nossa Senhora da Saúde e lá vinha: “faça-a-prece-pra-padroeira, meu filho, seis-horas”. (Só quem viveu no interior sabe, com dorida saudade, o encanto de uma Ave-Maria tocada numa igrejinha...)

(Do livro Menino-Serelepe – Memórias da infância deste autor)


Dedicatória

  • Para Vó Cema (Iracema Gentil Lobo), que contava histórias dos santos e me ensinou as preces e hinos católicos.
  • Para Dona Neli, minha mãe (Neli Gentil Guimarães), que me fez conhecer e praticar o Catolicismo.
  • Para Tia Dri (Adriana Salles Krauss Magalhães), pela sua fé em Maria, mãe de Jesus.

Agradecimentos

  • À Paróquia de N. S. da Saúde, em Lambari, e a todos os que forneceram elementos, informações e críticas para a elaboração deste e-book, os nossos agradecimentos.

Apresentação

Este livreto é um resumo da história da descoberta das Águas Santas, depois Águas Virtuosas, do outro lado da Serra da Campanha, donde surgiu o povoado de Águas Virtuosas da Campanha, depois paróquia de Águas Virtuosas de Lambari e atualmente a cidade de Lambari, na região Sul de Minas Gerais, e de sua padroeira Nossa Senhora da Saúde.

Sua finalidade é divulgar a história de nossa cidade, criada em torno dos mananciais das Águas Virtuosas, cujas propriedades medicamentosas e curativas estão cultural e religiosamente associadas à devoção a Nossa Senhora da Saúde – a Senhora das Águas.

Foi elaborado em razão da memória afetiva do autor, cujo ramo familiar materno possui antigos vínculos com a Igreja Católica, e composto com base nos livros de historiadores e memoralistas de Águas Virtuosas de Lambari, na bibliografia suplementar citada ao final e em informações disponibilizadas nos sites:

  • Guimaguinhas.prosaeverso.net,    
  • Diocesedacampanha.org.br e
  • Paroquiasenhoradasaude.com.br.

 

Lambari, MG, 15 de Agosto, 2017, Dia de N. S. Saúde

167 anos da Paróquia de Nossa Senhora da Saúde

300 Anos da Aparição de Nossa Senhora (1717-2017)

 

Antônio Carlos Guimarães

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Índice

O conteúdo do e-book, com 73 páginas, foi distribuído em 20 itens, deste modo:

  1. Apresentação  7
  2. As origens da Região do Lambari  8
    1. O Rio Lambari  9
  3. A devoção mariana  13
    1. Influência Católica dos reis de Portugal  13
    2. Início da devoção mariana em São Paulo e Minas Gerais  14
    3. A descoberta da “Água Santa” e a devoção a Senhora da Conceição Aparecida  16
    4. História de Nossa Senhora da Saúde – a padroeira de Lambari  19
  4. A expressão “Águas Virtuosas” 21
  5. Águas Virtuosas de Lambari e Nossa Senhora da Saúde  23 
  6. A Lenda das Águas Virtuosas  25
  7. A criação da Paróquia de Nossa Senhora da Saúde  26
  8. A ermida de Nossa Senhora da Saúde  28
  9. A Igreja das Águas Virtuosas  30
  10. A Matriz de Nossa Senhora da Saúde  33
    1. A Construção da nova matriz  34
    2. O Congresso Eucarístico Diocesano e a Sagração da nova Matriz 36
    3. A Basílica de Aparecida e a Igreja de Lambari 42
    4. A Praça Nossa Senhora da Saúde 43
  11. A devoção a Nossa Senhora da Saúde  45
    1. Imagem de N. S. da Saúde exposta no altar-mor da Matriz 45
    2. Simbolismos 48
    3. Oração e hinos  49 
  12. As festas da padroeira  51 
  13. A gruta no Parque das Águas  53
  14. O olho d’água sob a Igreja Matriz  54
  15. Um testemunho  55
  16. Galeria dos Padres  56
    1. Padres que exerceram o sacerdócio em Lambari  56
    2. Padres em destaque  58
      1. Antônio Lemos Barbosa  58
      2. José Ramos Leal  60
  17. Glossário  61
  18. Notas  62
  19. Referências  63
  20. Apêndice: fotos e imagens  64

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Como baixar gratuitamente o e-book

O e-book AS ÁGUAS VIRTUOSAS DE LAMBARI E A DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DA SAÚDE não tem objetivos comerciais, sendo livre sua circulação, sob as condições abaixo.

A seguir, vão informações sobre a finalidade do e-book, sua distribuição e impressão e o modo de baixar o arquivo PDF.

Confira:


Circulação da obra


Finalidade da obra


Instruções para baixar o e-book

Para baixar o e-book, clique

e depois salve o arquivo em seu dispositivo (computador, notebook, IPad, etc.)

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Glossário

Baldaquino: 1 Espécie de dossel com cortinas, sustentado por colunas, usado para adornar andores, leitos e tronos. 2 LITURG Pequeno dossel do mesmo formato, colocado sobre o sacrário, para exposição solene do Santíssimo Sacramento.

Diocese: Circunscrição territorial sujeita à administração eclesiástica de bispo ou arcebispo

Ermida: Capela ou pequena igreja isolada do povoado. 2 POR EXT Pequena igreja; capela.

Fitomorfo: cuja estrutura é semelhante à das plantas. F. gr. Phyton (planta)+morphe (forma).

Freguesia: Povoação, sob o aspecto eclesiástico.

Forania: (ou Vigararia, Vicariato e Arciprestado) é uma entidade eclesiástica da Igreja, significando o agrupamento de paróquias, com finalidade administrativas, eclesiásticas e pastorais.

Matriz: Igreja (católica) principal de uma localidade, que tem jurisdição ou superioridade hierárquica relativamente a outras igrejas ou capelas.

Núncio: embaixador do Papa.

Outeiro: palavra ao sabor dos Séculos XVII e XVIII para significar pequena elevação em um terreno; morro; colina.

Padroado: Direito de conceder benefícios eclesiásticos. Conjunto de bulas por meio das quais a Santa Sé delegava aos monarcas católicos a administração e organização da Igreja Católica em seus domínios conquistados e por conquistar. Em contrapartida, o rei padroeiro, que arrecadava os dízimos eclesiásticos, deveria construir e prover as igrejas, com todo o necessário para o culto, nomear os párocos por concursos e propor nomes de bispos, sendo estes depois formalmente confirmados pelo Papa. [Wikipedia]

Paróquia: Divisão territorial de uma diocese sobre a qual tem jurisdição ordinária um sacerdote, o pároco.

Pároco:  Sacerdote encarregado de uma paróquia; vigário.

Pároco colado: Pároco é o padre que responde por uma paróquia. Dizia-se encomendado quando era provisório, e colado quando, definitivo.

Povoação: Os habitantes de um determinado lugar ou região.

Povoado: Lugarejo ou pequeno lugar habitado; arraial

Sagração: 1. Caráter sagrado ou respeito religioso que se atribui a alguma coisa. 2. Ato pelo qual se consagra, em cerimônia, um rei, um bispo, um templo.

Tríduo: Celebração ou festa religiosa que se prolonga por três dias consecutivos.

Vila: Povoação de maior importância e graduação que a aldeia e menor que a cidade.

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Referências

  • BUENO, Júlio. Almanach do Município de Campanha – Typografia do Monitor Sul-Mineiro, 1900.
  • CARROZZO, João. História Cronológica de Lambari - Nascida Águas Virtuosas da Campanha. Piracicaba, SP, Ed. Shekinah, 1988.
  • LEFORT, José do Patrocínio. A Diocese da Campanha. Belo Horizonte, Impr. Oficial de MG, 1993.
  • MARTINS, Armindo. Lambari, a cidade das águas virtuosas. 1949.
  • MILEO, José N. Subsídios para a história de Lambari. Guaratinguetá, SP, Graficávila, 1970.
  • MILEO, José Nicolau. Ruas de Lambari. Guaratinguetá, SP, Graficávila, 1970.
  • MILEO, José Nicolau. A Água Mineral de Lambari. Cruzeiro, SP, Graficávila, 1968.
  • VEIGA, Bernardo Saturnino. Almanach Sul-Mineiro para 1874. Campanha, MG, Typografia do Motor Sul-Mineiro, 1874.
  • Atlas Chorograhico Municipal - http://www.albumchorographico1927.com.br/   
  • Museu Américo Werneck – Lambari, MG
  • Site: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net

Evolução administrativa de Águas Virtuosas de Lambari – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=47810

A Matriz de Nossa Senhora da Saúde (Lambari, MG) – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38756

A construção da nova Matriz de N. Senhora da Saúde – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38765

A sagração do Templo de Nossa Senhora da Saúde – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38773

A Basílica de Aparecida do Norte e a Igreja de Lambari – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=39880

Pároco Antônio Lemos Barbosa – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=38316

Padre Antônio Lemos Barbosa - Resumo biográfico – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=50466

As "águas santas" e o culto a Nossa Senhora da Saúde – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=50544

A gruta de Nossa Senhora da Saúde – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=51009

As versões de A Lenda das Águas Virtuosas – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=50766

Um filme épico com locações em Lambari – Disponível em: http://www.guimaguinhas.prosaeverso.net/blog.php?idb=47728

  • http://www.paroquiasenhoradasaude.com.br/index.php
  • http://www.diocesedacampanha.org.br

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Publicado por Guimaguinhas
em 10/10/2017 às 07h52
 
30/09/2017 08h34
Memórias de Aguinhas - A bandeira e o brasão do município de Lambari, MG

Ilustração: Recorte da bandeira do município de Lambari, MG, idealizada pelo professor Raphael Pinotti, com a inscrição Hic sanitas — Aqui há cura


SUMÁRIO


Apresentação

A bandeira e o brasão do município de Lambari, MG, uma iniciativa do Rotary Club de Lambari, foram idealizados pelo professor Raphael Victório Pinotti, e instituídos pela Lei Municipal nº 505, de 13 de março de 1975.

O Dr. Raphael Victório Pinotti foi rotariano, professor de Língua Inglesa e vice-diretor da Escola Estadual Maria Rita Lisboa Pereira Santoro, e era versado em Heráldica — a ciência dos brasões, que regula o uso e a combinação de cores e figuras.

Uma vez instituídos, bandeira e brasão não podem ser alterados, a não ser por outra lei, em que se obedeçam as convenções heráldicas.

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O escudo e a bandeira originais

O escudo, a bandeira e a divisa originais são assim descritos:




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Uso do brasão e da bandeira fora das normas

Infelizmente, aqui e ali figuram ou o brasão ou a bandeira fora das normas institucionais. 

  • Ora é a cor da borda do brasão (que deve ser vermelha)
  • ora são as fitas , que representam a água (são na cor prata e não na cor azul)
  • ora é a figura do peixe (que aparece estilizado fora do padrão)
  • ora é a cor do cordão que envolve a divisa (deve ser vermelha).

Confiram:


Lambari – Stemma 


Lambari – Bandiera


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Veja também:

  • A história administrativa de Lambari - aqui
  • O hino de Lambari - aqui

Referências

  • Facebook da Prefeitura Municipal de Lambari
  • Wikipedia - Lambari, MG

 

Os professores Raphael Pinotti e Marília Pinotti (Fone: Facebook/Marilia Pinetti)

Agradecemos à professora Marília Corrêa Neto Pinotti as informações e imagens utilizadas neste post.

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Publicado por Guimaguinhas
em 30/09/2017 às 08h34
 
24/09/2017 07h12
SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO A.V.F.C. (17) - Diretorias

                                                                  SUMÁRIO


Apresentação

Fundado em 1926, o clube foi reorganizado em 1o. maio de 1927, quando a diretoria anterior (Nicolau A. Navarro, presidente, e Renê Alves Ferreira, 1o. Secretário) foi substituída pelos diretores mencionados no item abaixo (A diretoria do Águas Virtuosas em 1927).

A história da fundação do Águas Virtuosas está aqui.

Abaixo vai um panorama das principais diretorias da história do clube.


Recorte do Estatuto do Águas Virtuosas de 1927, que trata da eleição da Diretoria

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A diretoria do Águas Virtuosas em 1927

A diretoria do Águas Virtuosas, eleita em 1927, era composta dos seguintes membros:

  • Dr. João Lisboa Júnior - Presidente
  • Jonas Honorato de Assis - Vice-presidente
  • Egydio Mileo - Tesoureiro
  • José de Oliveira Leite - 1o. secretário
  • Dr. Osvaldo Cruz Lisboa - 2o. secretário


Dr. João Lisboa, presidente do A.V.F.C.

José de Oliveira Leite (Juca Leite) - 1o. secretário do A.V.F.C. e dono da elegante ortografia da ata acima

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Diretoria de 1942

Em 1942, foram eleitos os seguintes diretores:

  • João Lisboa Júnior - Presidente
  • Osvaldo Cruz Lisboa - Vice-presidente
  • Lázaro Bacha - 1o. tesoureiro
  • Paulo Viola - 2o. tesoureiro
  • Joaquim de Araújo Júnior - 1o. secretário
  • José de Castro - 2o. secretário

Recorte comunicado interno do AVFC - 1942

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Diretoria de 1948

Em 26 de julho de 1948, o AVFC comunica à Liga de Futebol Caxambuense a nova diretoria do Águas Virtuosas, que era a seguinte:

  • Pedro José de Souza - Presidente
  • Dr. Manoel Airosa - Vice-presidente
  • José Sgarbi Astério - 1o. secretário
  • César Fernandes - 2o. secretário
  • Gilberto Leite - Tesoureiro

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Diretoria dos anos 1950

Em 1953, o Águas Virtuosas fez um excelente campeonato pela Liga de São Lourenço, vencendo o 2o. turno e classificando-se para a final, com o Esporte Clube São Lourenço (veja aqui).

Compunham a diretoria, então, Manoel Correia Alberto e Francisco de Castro Neto.

   

(1) Chico de Castro e Manoel Correia - (2) Reprodução: O ÁGUAS VIRTUOSAS, de 20, set, 1953

Em 1960, com essa mesma diretoria, o Águas Virtuosas conquistou o campeonato Sul Mineiro Amador da Liga de Varginha, história que já registramos aqui.

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Diretorias dos anos 1960

Em 1967, uma nova diretoria seria eleita, tendo em vista a profissionalização do clube, que resolvera disputar a divisão de acesso à 1a. Divisão do Futebol Mineiro.

Uma assembleia geral extraordinária foi marcada para o dia 18 de junho de 1967, tendo em pauta os seguintes temas:

  • reforma dos estatutos
  • eleição da nova diretoria
  • aprovação das contas da Comissão Construtora do Estádio.

Recorte ata do dia 18 de junho de 1967, com a pauta da assembleia extraordinária


Mas por falta de número legal de sócios proprietários na 1a. chamada a reunião foi encerrada, sem exame da pauta. Na segunda chamada, realizada horas depois, foi eleita, por aclamação, a seguinte diretoria:

  • Jairo Ferreira - Presidente de honra
  • Manoel Correia Alberto - Presidente
  • Lupércio Floriano Barbosa - Vice-presidente
  • Francisco de Castro Netto - 1o. secretário
  • Domingos Gregatti - 2o. secretário
  • Manoel Nogueira da Mota - 1o. tesoureiro
  • Miguel Bacha Filho - 2o. tesoureiro
  • Serafim Lisboa - Diretor esportivo
  • Antônio Gonçalves Ferreira - Diretor social
  • Manoel Viola Neto, Alberto Nascimento e José Capistrano - Conselho Fiscal, sendo suplentes: José de Oliveira Leite, Manoel de Souza e Geraldo Andrade Pereira.

Varley Betinho. Ao centro, o prefeito Jairo Ferreira. Ao fundo: Damião


Além da diretoria eleita, estiveram presentes, ou foram representados por procuradores, os seguintes sócios proprietários:

  • Bibiano José da Silva Rocha, Rodolfo Faria, Geralda Monte Mandarano, Vítor Tucci, Miguel Bacha, Onofre de Castro Junho, Elias Bacha, Benedito Garcia, Bibiano Silva Rocha, Geralda Aparecida Ferreira Mileo, Egídio Mileo, José Gregatti, Antônio Fernandes Filho, Espólio José Ieno, José de Lorenzo.

Ata de 3 de dezembro de 1967: em discussão a filiação à Federação Mineira de Futebol — Em 1968, o AVFC iria disputar a divisão de acesso à 1a. Divisão do Futebol Mineiro

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Diretorias dos anos 1970

Em 1968 e 1969, o Águas Virtuosas disputou o torneio de acesso à primeira divisão. Em 1969, em Três Corações, jogando pelo empate, perdeu a vaga numa final histórica contra o Atlético Clube daquela cidade. Placar de 1 X 0, gol contra do extraordinário zagueiro Pulga, em um lance de infelicidade: uma bola cruzada, um cabeceio dentro da área e a bola bateu-lhe na nuca e entrou.

Em 1970, endividado e desmotivado, o Águas Virtuosas terminou com o futebol profissional e também com o amador. Nessa época surgiu o time do Vasquinho, que disputou o Campeonato Amador Sul Mineiro, promovido pela Liga de Varginha.

Em 1975, deu-se o ressurgimento do Águas Virtuosas para disputa do campeonato amador da Liga de Caxambu, e para isso, em 20 de março de 1975, uma nova diretoria foi eleita:

  • Jurandyr Pereira Mayer (Alemão) - Presidente
  • David da Fonseca Reis - Vice-presidente
  • Gílson de Oliveira Carvalho - 1o. secretário
  • Adalberto José da Cruz - 2o. secretário
  • João Manoel do Espírito Santo - 1o. tesoureiro
  • José Lourenço Martins - 2o. tesoureiro
  • Conselho Fiscal: Luiz Nunes, Antônio Luiz Neto, Daniel Gregatti, Domingos Gregatti, Fernando Carreira, Mílton Vital, Wílson Laurindo de Souza, Geraldo Antônio Pereira, Fernando José da Cruz e Manoel Correia Alberto.

No dia 13 de janeiro de 1976, Jurandyr Pereira Mayer deixou a presidência do clube, assumindo o vice-presidente David Fonseca Reis.

Tendo Alemão como técnico, o Águas Virtuosas alcançou o 3o. lugar em 1975 e o vice-campeonato em 1977, da Liga de Caxambu.

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Diretoria dos anos 1980

A 20 de fevereiro de 1980, foi eleita a seguinte diretoria:

  • Hélio Ferreira Martins - Presidente
  • Wílson Laurindo de Souza - Vice-presidente
  • José de Lorenzo Filho - 1o. secretário
  • João Nascimento - 2o. secretário
  • Henrique Ferreira de Carvalho Neto - 1o. tesoureiro
  • Hélio da Silva - 2o. tesoureiro
  • João Crisóstomo de Souza Fernandes - Diretor de futebol

Trechos da ata feita por Hélio Ferreira Martins:

Participaram dessa reunião, as seguintes pessoas:

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Diretorias dos anos 1990

No dia 28 de abril de 1991, para o biênio 1991-92, foram eleitos os seguintes:

  • Luiz Vesonildo Coutinho - Presidente
  • Vesonildo Tucci Coutinho - Vice-presidente
  • José Amauri Ribeiro - Secretário
  • Conselho Fiscal: José Mauri Coutinho 

Recorte ata diretoria do Águas Virtuosas para o biênio 1992-93


Para o biênio 1992-93, foram eleitos os seguintes:

  • Luiz Vesonildo Coutinho - Presidente
  • Vesonildo Tucci Coutinho - Vice-presidente
  • José Amauri Ribeiro - 1o. secretário
  • Aírton Gonçalves de Carvalho - 2o. secretário
  • José Mauri Coutinho - 1o. tesoureiro
  • Egberto Nascimento - 2o. tesoureiro
  • Domingos Gregatti Filho - Diretor de Esportes
  • Luiz Gashler - Diretor Social
  • Conselho Fiscal: Rogério Mendonça; Mário Sérgio Tucci; Décio Junqueira de Souza; Paulo César Braz; Vânia Maria Cruz Mendes; Sebastião Ribeiro; Alcides de Souza Domingues

Em 1991, o Águas Virtuosas sagrou-se tetracampeão da Liga de São Lourenço, conforme já anotamos aqui.

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Referências

Esta série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F.C. foi elaborada com base em livros, atas, correspondências e outros documentos existentes nos arquivos do clube.

  • Semanário O ÁGUAS VIRTUOSAS, de 20, set, 1953 - www.bndigital.com.br

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A Série

Posts já publicados

  • Fundação do clube - aqui
  • O Jockey Clube - aqui
  • Amistosos das Décadas de 1920/30/40 - aqui
  • A Taça Guaraína - 1a. Parte - (1941) - aqui
  • Campo do A.V.F.C. - aqui
  • O Estádio do A.V.F.C. aqui
  • Em 1930, o A.V.F.C. era o orgulho esportivo do Sul de Minas aqui
  • Quinzinho Modesto, o maior artilheiro do Águas Virtuosas aqui
  • Zezé Gregatti, o maior atacante do Águas Virtuosas aqui
  • Liga de São Lourenço - 1953 - O primeiro jogo da melhor de três partidas aqui
  • Liga de São Lourenço - 1953 - Um empate espetacular contra o Esporte aqui
  • Águas Vice-campeão - 1953 - A controvertida final do campeonato aqui
  • Taça Guaraína, 1941 - (2a. parte) aqui
  • Uma torcida sempre apaixonada aqui
  • Amistosos contra times do Rio nos anos 1950 aqui
  • Campanha do vice-campeonato de 1953 aqui

Continuidade da Série

A série SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DO ÁGUAS VIRTUOSAS F. C. prosseguirá com outros títulos.


Em preparo: Sócios

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Publicado por Guimaguinhas
em 24/09/2017 às 07h12
 
17/09/2017 09h21
Memórias de Aguinhas - O jurista Edmundo Lins

Ilustração: Foto extraída do site do Supremo Tribunal Federal (STF)


SUMÁRIO


Apresentação

Edmundo Lins, renomado jurista brasileiro e Ministro do Supremo Tribunal Federal (1917-1937), tem seu nome ligado a Águas Virtuosas de Lambari especialmente por sua participação na Questão Minas X Werneck, da qual já falamos aqui.

Edmundo Lins foi frequentador de nossa estância, que o homenageou dando seu nome à praça fronteira ao Cassino da cidade.

Abaixo um pouco dessa história.

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Resumo biográfico

Fonte: Ruas de Lambari, J. Nicolau Mileo, 1970


Em 1935, publicou Estudos jurídicos, trabalho que lhe valeu a medalha Teixeira de Freitas do Instituto da Ordem dos Advogados do Brasil. Além dessa obra, escreveu Miscelânea, publicada por seus filhos em 1938, e Reminiscências literárias, publicada em 1941, reunindo artigos que escrevera para o Jornal do Comércio. 

Na página do Supremo Tribunal Federal há um resumo biográfico de Edmundo Lins (aqui)

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Edmundo Lins e a Questão Minas X Werneck

Por ter votado contra o Estado na Questão Minas X Werneck, Edmundo Lins ganhou a inimizade de Teodomiro Santiago, cunhado de Wenceslau Braz, então Presidente da República. Em razão disso, foi preterido em três oportunidades no preenchimento de vaga para Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira:

Edmundo Lins como Ministro do STF

Em 1915 foi convidado pelo governo de Minas Gerais para arbitrar a questão Minas Gerais X Werneck, relativa às águas de Lambari. Concluindo que o estado não tinha razão, Edmundo Lins proferiu contra ele sua sentença. Devido a essa decisão, seu nome foi deixado de lado, embora sempre indicado, no preenchimento de três vagas sucessivas no Supremo Tribunal Federal durante o governo do mineiro Venceslau Brás (1914-1918). Em 1916, foi eleito diretor da Faculdade de Direito de Minas Gerais, onde era catedrático. Durante os anos em que lecionou na faculdade, publicou diversos trabalhos na Revista da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais e na Revista Forense. Ao se abrir uma quarta vaga no STF, em 1917, diversas entidades representativas de advogados de Minas Gerais mobilizaram-se em favor de sua nomeação e, afinal, em agosto de 1917, Edmundo Lins foi nomeado ministro do STF, tomando posse no mês seguinte. (Fonte: CPDOC - Fundação Getúlio Vargas).


Interessante destacar a referência abaixo, feita por Heitor de Souza —advogado do Estado, no Juízo Arbitral, do que se tornaria a Questão Minas x Werneck— referindo-se ao profundo conhecimento dos Direitos Civil e Romano de Edmundo Lins:

Fonte: SOUZA, Heitor de. Arrendamento da estância hydro-mineral de Lambary. Belo Horizonte : Imprensa Oficial, 1915, p. 257

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O centenário de nascimento de Edmundo Lins

Homenagem em Lambari, MG

Reprodução: Correio da Manhã, 7/fev/1964


Homenagem do jurista Arnold Wald

Reprodução: Correio da Manhã, 29/dez/1963

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Praça Edmundo Lins

Fonte: Ruas de Lambari, J. Nicolau Mileo, 1970

Fonte: GoogleMaps


Ivan Lins, amigo de Lambari

Edmundo Lins passou ao seu filho Ivan Lins, médico, jornalista, professor, pensador, ensaísta e conferencista, o amor pela estância de Águas Virtuosas.

Frequentador assíduo de Lambari e amigo de nosso povo, sobre Ivan Linse falaremos em post futuro. (Veja aqui meu encontro com o Dr. Ivan Lins.)

Ivan Lins escreveu este livro em homenagem a seu pai:

Livraria São José, Rio de Janeiro, 2a. edição, 1967


O acadêmico Ivan Lins (Fonte: site da ABL)

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Referências

  • CPDOC - Fundação Getúlio Vargas - aqui
  • Site da Academia Brasileira de Letras - aqui
  • Site do Supremo Tribunal Federal - aqui
  • Biblioteca Nacional - www.bndigital
  • Jornal Correio da Manhã, edição de 29/dez/1963 e 7/fev/1964
  • Ruas de Lambari. José Nicolau Mileo. Guaratinguetá, Graficávila, 1970, págs. 28-29.

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Publicado por Guimaguinhas
em 17/09/2017 às 09h21
Página 43 de 108

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